Marco Feliciano cobra "coragem" de Gregório Duvivier, que rebate: "o senhor é uma vergonha"

  • Por Jovem Pan
  • 28/06/2016 14h29
Jovem Pan <p>Gregório Duvivier rebateu críticas do deputado Marco Feliciano</p>

Não é algo inesperado para um canal de humor como o Porta dos Fundos ser alvo de processos. Gregório Duvivier, em participação no programa Pânico desta terça (28), citou, entre eles, as três ações movidas pelo deputado Marco Feliciano, que se sentiu ofendido pela representação religiosa dada pela trupe em um dos vídeos.

Feliciano, então, entrou em contato com o programa para responder ao vivo. O político questionou o humorista sobre a escolha de, segundo ele, sempre usar como alvo das piadas os cristãos. “Por que não faz um humor com o Islã? Com Maomé? Com o Estado Islâmico?”, indagou.

“Vocês falam de cristãos porque eles não brigam, só fazem debate. Tenho informação, sei respeitar as pessoas”, completou. Feliciano chama de “ofensa gratuita”, já que “toca na fé de milhões de pessoas”. Ele ainda aproveitou para dizer que Gregório deveria ser corajoso e admitir que é petista: “pede voto para Dilma, é mais vermelho que Fidel”.

Após o discurso do deputado, Duvivier pediu a palavra e justificou as escolhas do Porta dos Fundos: fazemos piadas “porque tem uma bancada evangélica gigante que impede toda lei progressista de passar no Brasil”.

“O que o senhor faz é criminoso. Quando que pedi voto para Dilma? Você está dodói, nunca fiz isso na vida. Olha só você está fazendo uma acusação sem fundamento. Desviar dinheiro público que é crime e o senhor sabe muito bem”, se defendeu.

Gregório lembrou ainda de vídeo que viralizou na web, em que Feliciano, com o cartão de crédito de um fiel em mãos, diz: “de que adianta doar o cartão se não doou a senha”. “O senhor é uma vergonha para muito evangélico”, definiu o humorista.

Feliciano, então, disse que se tratou “de uma brincadeira” que teria acontecido em um evento da Igreja para levantar fundos para 60 mil crianças do Haiti.

O debate acalorado acabou em tons mais brandos ao Marco admitir que fez o processo “para chamar atenção” para a causa cristã. Ele afirmou que “quer ser amigo” de Duvivier e o convidou para um debate cara a cara. Para isso, Gregório foi categórico: “tenho mais o que fazer”.

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